Chella Man


Chella Man nasceu em 1998, na Pensilvânia e é um artista de descendência chinesa, judeu, surdo, trans e genderqueer.

A sua arte manifesta-se através da pintura, sketches a preto e branco, a cores e colagens. Aborda temas como a identidade psicológica — a maneira como o indivíduo se identifica interiormente, independentemente da maneira como se apresenta exteriormente, no universo visível— e a autodeterminação, a coragem de ser, o amor e a sexualidade.

A sua primeira exposição teve lugar em 2018, em Brooklyn, Nova Iorque, e Man pintou livremente e em tempo real nas paredes da galeria. Também em 2018, apresentou uma TedX Talk, “Becoming Him”, na qual se expressa sobre a sua transição sexual e os problemas que enfrenta desde a infância. Em 2019, lançou uma coleção de vestuário, com mensagens pintadas sobre a sua experiência como indivíduo surdo e o seu processo de transição de género. O seu propósito é unir arte e ativismo na vida quotidiana.

Chella Man é também modelo, ator, ativista e YouTuber. Fez história ao tornar-se o primeiro modelo trans surdo a assinar contracto com a IMG models e, no mundo da representação, foi o primeiro actor trans a trabalhar numa produção da DC superheroes, na série Titans. O YouTube é a plataforma que usa para documentar a sua vida e os seus valores, tocando em tópicos como dismorfia corporal, surdez, direitos da comunidade LQBTQ+ e a sua relação com MaryV, também artista e modelo. Assim, através do seu canal e das restantes redes sociais, leva questões pertinentes e atuais a um público jovem que se sabe criador de mudança na sociedade e que está cansado dos ditames das grandes corporações. Chella Man afirma que depois de uma visita de Donald Trump à sua escola secundária, ao ouvir comentários homofóbicos sentiu-se impelido à ação — "I was motivated to get out of there and start building a chosen family for myself".

O artista declara-se um ser político ("My existence was made political"), interessado em promover o respeito por todos os seres humanos e a celebrar a diferença, incentivando-nos a perder o medo de contar a nossa história, para construirmos um mundo de inclusão e representação de diversidade.
Mom




 Create your own space


Never underestimate the power of telling your story



MaryV










Bibliografia






Juliana Santos



Comentários

  1. Que personagens interessante, tão novo e com tanta vitalidade criativa; espero que seja uma inspiração para tod@s vós! Sim, (re)citando o Gandhi, somos a mudança pela qual esperamos. Por outro lado, a mim, de uma outra geração, como se sabe, causa-me alguma desconfiança a obsessiva mediatização da vida privada, através das redes sociais, e aqueles vídeos regulares do casal parecem mercantilizar um estilo de vida em que não há espaço para o silêncio...

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