Calendário
Artes Plásticas Contemporâneas
2018-2019
“To
create one’s own world takes courage.”
Georgia
O’Keeffe
Diana V. Almeida
contemporaryArt.FLUL@gmail.com
Calendário e avaliação
Janeiro
30
Apresentação da docente e dos alunos. Métodos
de trabalho e blogue da cadeira. Programa e bibliografia. Calendário e sistema
de avaliação
Fevereiro
1
O que é, para que serve e como funciona a arte?
De Botton, Alain e John
Armstrong. “Methodology”, Art as Therapy,
Phaidon, The School of Life, 2018, pp. 7-91.
Freeland, Cynthia. “Blood
and Beauty”, Art Theory, A Very Short
Introduction, Oxford, 2006, pp. 1-19.
6
O que é, para que serve e como funciona a arte?
Arnold, Dana. “Looking”, A Short Book About Art, Tate Publishing,
2015, pp. 9-35.
8
Como se lê arte?
Arnold, Dana. “Reading
Art”, Art History, A Very Short
Introduction, Oxford, pp. 90-104.
13
Como se lê arte?
Barrett, Terry. “Describing
Art”, Criticizing Art: Understanding the
Contemporary, McGraw Hill, 2000, pp. 63-86.
15
Modernidade e pós-modernidade: enquadramentos teóricos
Barrett, Terry. “Theory and
Art Criticism”, Criticizing Art:
Understanding the Contemporary, McGraw Hill, 2000, pp. 29-62.
20
O que é, para que serve e como funciona a arte?
De Botton, Alain e John
Armstrong. “Methodology”, Art as Therapy,
Phaidon, The School of Life, 2018, pp. 7-91.
22
Amor
De Botton, Alain e John
Armstrong. “Love”, Art as Therapy,
Phaidon, The School of Life, 2018, pp. 93-121.
27
...
Março
1
...
8
Natureza
De Botton, Alain e John
Armstrong. “Nature”, Art as Therapy,
Phaidon, The School of Life, 2018, pp. 123-151.
13
...
Entrega
do ensaio
15
...
20
Política
De Botton, Alain e John
Armstrong. “Politics”, Art as Therapy,
Phaidon, The School of Life, 2018, pp. 189-229.
22
...
27
...
29
Dinheiro
De Botton, Alain e John
Armstrong. “Money”, Art as Therapy,
Phaidon, The School of Life, 2018, pp. 153-187.
Abril
3
Luís Herberto (Professor da
Universidade da Beira Interior, Pintor): Práticas de investigação artística
Marcação
data apresentação oral
5
...
10
Teste
12
Aula aberta
Instalação
na FLUL: Árvore dos Desejos[1]
24
Aula aberta
Projeto criativo
de pesquisa e apresentação oral
26
Aula aberta
Projeto
criativo de pesquisa e apresentação oral
Maio
3
Aula aberta
Projeto
criativo de pesquisa e apresentação oral
8
Aula aberta
Projeto
criativo de pesquisa e apresentação oral
10
Afinal, o que é a Arte Contemporânea?
Construção de um esquema
visual coletivo a partir de elementos trazidos pelas alunas
Registo
escrito sobre projeto criativo
Lista
posts blogue
As obras e os artistas por ordem alfabética
Ana Mendieta, Silueta Series (1973-1980)
Andres Serrano, Immersion (Piss Christ)
(1987)
---. Torture (2015)
Andy Warhol, Race Riot (1964)
---. Big Electric Chair (1967)
---. The Last Supper (1984)
Barbara Kruger, Untitled (We Won’t Play Nature
to Your Culture) (1983)
---. Untitled (Your Body is a Battleground) (1989)
Bill Viola, Surrender (2001)
---. Tristan’s Ascension (The Sound of a Mountain Under a Waterfall) (2005)
---. Fire Woman (2005)
Björk, “All is Full
of Love”, Homogenic (1999)
Carrilho da Graça e António Adão da
Fonseca, Pavilhão do Conhecimento - Centro Ciência Viva (1998-1999)
Cindy Sherman, History
Portraits Series (Untitled # 193-228)
(1990)
Christo e Jeanne-Claude, The Pont-Neuf Wrapped (1975-1985)
Dimitrit Tsykalov, AmEx CARD (2005)
Ed Kienholzs, The Portable War
Memorial (1968)
Edward Hopper, Rooms by the Sea (1951)
Edward Weston, Refracted Sunlight on Torso (1922)
Egon Schiele, The Embrace (1917)
Ernesto de Sousa, The Promised Land –
Requiem para Vilarinho das Furnas (1979)
Francis Bacon, Three Studies of
Lucian Freud (1969)
Frida Kahlo, Self-portrait
with Braid (1941)
Georg Baselitz, Rebell (1965)
Georgia O’ Keeffe, Oriental Poppies (1927)
---. Sky
above Clouds, IV (1965)
Helena Almeida, Estudo para dois espaços (1977)
---. Ouve-me (Hear me) (1979)
---. Seduzir (2002)
Henri Matisse, La Danse (1909-1910)
Imogen Cunningham, Self-portrait (1906)
James Turrell, Roden
Crane, Arizona (1979-)
Jeff Koons, série Made
in Heaven (1990)
Joana Vasconcelos, Cinderela (2007)
Julião Sarmento, Tales on Dirty
Realism (1987)
Kiki Smith, Virgin Mary
(1992)
---. Earth (2017)
Louise Bourgeois, Fillette (1968)
---. Cell
(Arch of Hysteria) (1992–1993)
Lourdes Castro, Sombra
projectada de René Bertholo (1964)
---. Ombres Colorées autour d'un Vase (1975)
Lucian Freud, HM Queen Elizabeth II
2000-2001 (2001)
Marcel
Duchamp, Fountain (1917)
---. L.H.O.O.Q. (1919)
Maria Helena
Vieira da Silva, The
Corridor (1950)
Mark Rothko, Untitled (Violet,
Black, Orange, Yellow on White and Red) (1949)
Pablo Picasso, Guernica ( 1937)
---. Centaur and Bacchante
with Faun1947)
Paula Rego, Snow
White Swallows the Poisoned Apple (1995)
Pedro Cabrita Reis, A Broken Line (2014)
Richard Hamilton, Just What Is it that
Makes Today's Homes so Different, so Appealing?
(1956)
Robert Smithson, Spiral Jetty (1970)
Vanessa Beecroft, White Madonna with Twins
(2006)
---.
VB61 Still Death! Darfur Still Deaf? (2007)
---. VB64 Performance / Sculpture at Deitch Studios, Long Island City (2015)
Vik Muniz, Action
Photo, after Hans Namuth from Pictures of
Chocolate (1997)
---. Diana (Gordian Puzzles)
The Gipsy (Magna) (2018)
Vincent Van Gogh, Bedroom in Arles (1888-1889)
Walter de Maria, The New York Earth Room (1977)
Yoko Ono, Wish Tree (1981-)
Avaliação
Presenças — 5%
Participação —15%
Ensaio — 25%
Projeto criativo — 25%
Teste — 30%
1. Presenças (26 aulas)
Contabilizadas em todas as aulas. Independentemente da assiduidade, os
trabalhadores estudantes terão metade das presenças atribuídas.
Durante as aulas, o computador e o telemóvel devem ser utilizados
apenas para realizar pesquisas relativas ao trabalho em curso e por indicação
explícita da professora — não te feches ao mundo atrás de um ecrã!
2. Participação
Competência de leitura e discussão dos materiais bibliográficos
propostos, em diálogo com as obras de arte propostas para análise em sala de
aula; pequenos exercícios escritos; participação na instalação que
dinamizaremos na FLUL; comentários às apresentações orais... No blogue da disciplina (com posts, comentários e sugestões de
leitura dos textos publicitários escolhidos pelos colegas para o projeto de
investigação).
contemporary-art-flul.blogspot.com
Acesso
Entrem no email contemporaryArt.FLUL1@gmail.com
Password: FLUL-Alunos1!
Depois abram outra janela em “blogger.com” e chegam de imediato à
central de comando do blogue. Não se esqueçam de assinar os posts e evitem a
proliferação de Tags (estamos a construir uma base de dados que terá de ser de
consulta fácil).
Na última aula, tragam uma listagem dos vossos posts
[vão anotando à medida que os fazem], para serem considerados na totalidade, no
processo de avaliação.
3. Ensaio
Ensaio de 3-4 páginas sobre uma
obra de um dos artistas do corpus,
enquadrando-a em (pelo menos) duas das categorias analíticas propostas (Amor,
Natureza, Política, Dinheiro).
O trabalho deve ser impresso e entregue em mão durante a aula, até ao
dia 13 de março.
Estilo MLA.
https://owl.purdue.edu/owl/purdue_owl.html
Consultar os seguintes links com estratégias de escrita de ensaios
sobre arte:
www.bestessays.com/art_essay.php
www.thoughtco.com/write-an-art-history-paper-182925
4. Projeto criativo de pesquisa
Tendo em conta que o método
terapêutico de leitura de arte proposto por Alain de Botton e John Armstrong
implica uma investigação sobre nós mesmos (Art
as Therapy 67), sugiro que desenvolvam um autorretrato ao longo do
semestre. Este trabalho será partilhado com a turma numa apresentação flash (5 minutos máximo!), em modo de
Aula Aberta. Deverão ainda escrever um registo do processo criativo (2-3
páginas), incluindo uma reflexão sobre o género do autorretrato.
A data da apresentação
deverá ser marcada até 3 de abril; o registo deverá ser entregue até à última
aula, 10 de maio.
O vosso trabalho criativo
pode ser realizado em qualquer medium
— fotografia, pintura, instalação, assemblage,
fluxus boxes, caixas cornellianas,
performance, escultura, vídeo, colagem, desenho ...
5. Teste
10 de abril
Teste escrito com consulta de material impresso — caderno de
apontamentos, livros, fotocópias...
O teste terá duas secções:
1) análise de um excerto crítico retirado da bibliografia por nós
estudada;
2) leitura de uma obra de um dos artistas por nós estudados.
Os trabalhos devem ser
entregues/apresentados nas datas propostas. Não
são aceites elementos de avaliação fora dos prazos inicialmente acordados. A nota final é calculada a partir da
fórmula acima apresentada, os trabalhos não entregues correspondem a zero.
* Vamos aprender e criar em comunidade este
semestre *
Ver: www.streetscenesdc.com/Street%20Scenes%20YO%20Press%20Release.pdf
Gostava de lançar algumas questões sobre o valor artístico de certas obras:
ResponderEliminar- Entre o talento critico de Oldenburg e a arte de anticipação de Warhol. Queremos deixar mesmo de valorizar uma atitude que visa criticar uma forma de poder, e refúgiarmo-nos na ignorância de uma mensagem que parece, impôr-nos de fora, um sistema, sem que a vontade de decidir vá além do conformismo?
- Queremos mesmo deixar de conseguir ter bom gosto? Queremos mesmo deixar de distinguir as técnicas da arte e as técnicas comerciais?
- Não será diferente destas duas questões, escolher uma conquista da igualdade em que se verifique a fusão entre a cultura popular e a alta cultura?
Entre Vermeer e a arte pop:
Será apenas menos familiar para nós, do que era corrente para os espectadores do séc:XVII, e identificar entre a arte pop e o trabalho no duro de Vermeer, para se exprimir?
Vermeer trabalha na matéria que procura transformar; o intelecto e perícia que usa ao serviço da sensibilidade e gosto, no fazer hábil de gestação do projecto que se propõe levar a cabo, é por ele intentado; pode-se comparar o valor intelectual de um acto de cópia e reprodução? O nosso intelecto e sensibilidade é tão superficial que não distinguimos uma pintura de uma imagem de jornal? Onde está o espírito critico se não vemos a diferença entre um jornal e a perícia artística de Vermeer?
Nuno Marques
Viva, Nuno! Os parâmetros de apreciação das obras de arte Pop são necessariamente distintos daqueles convocados para julgar uma pintura a óleo do séc. XVII, tal como as intenções que presidem à criação destes objetos estéticos. Importante será evitar cair na tentação de estabelecer uma hierarquia e sim procurar compreender a especificidade dos contextos de criação, receção e circulação destas obras.
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